Águas de Março (автор песни Antoniu Carlos Jobim) É pau, é pedra É o fim do caminho É um resto de toco É um pouco sozinho... É um caco de vidro É a vida, é o sol É a noite, é a morte É um laço, é o anzol... É peroba do campo É o nó da madeira Caingá, Candeia É o matita-pereira... É madeira de vento Tombo da ribanceira É um mistério profundo É o queira ou não queira... É o vento ventando É o fim da ladeira É a viga, é o vão Festa da Cumeeira... É a chuva chovendo É conversa ribeira Das águas de março É o fim da canseira... É o pé, é o chão É a marcha estradeira Passarinho na mão Pedra de atiradeira... É uma ave no céu É uma ave no chão É um regato, é uma fonte É um pedaço de pão... É o fundo do poço É o fim do caminho No rosto, um desgosto É um pouco sozinho... É um estrepe, é um prego É uma ponta, é um ponto É um pingo pingando É uma conta, é um conto... É um peixe, é um gesto É uma prata brilhando É a luz da manhã É o tijolo chegando.
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