Logo na infância a Gabi já dava sinais de que seria diferente e o que os professores e os médicos diziam ser um “retardo mental“, na verdade, era o Transtorno do Espectro Autista, que foi diagnosticado quando ela tinha 15 anos por uma psicóloga. Por ter sido tão maltratada por profissionais da saúde, a Gabi cresceu com a ideia de se tornar médica, profissão com a qual hoje ela trabalha e se dedica completamente. Por mais que a Gabi tenha chegado a um ponto profissional que muitas pessoas almejam, sejam elas neuroatípicas ou não, ela entende que seu sucesso é um privilégio, principalmente quando vemos a realidade de outras pessoas autistas. O desenvolvimento cognitivo da Gabi não pode ser comparado com outras pessoas que vivem no espectro. Ainda assim, a Gabi encara diversos preconceitos cotidianamente por conta de suas esterotipias e particularidades. Ela entende que estar na posição social que está auxilia as pe
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