A cada quarto de hotel, há uma história. Há uma memória que escapa pelo ar. Eu traço a sua memória por entre meus dedos e a seguro entre correntes na tentativa de sonhar, rever aquele momento em que te vi bater na porta do meu quarto, o olhar que você fez de cumplicidade ao ver meu sorriso sem vergonha. A tua presença que se desfez ao amanhecer. Você sabe o número do meu quarto, basta bater. Nem precisa dizer seu nome. Eu sei que é você.
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