“Graças à Internet, o cidadão comum deixou de ser apenas olhos e ouvidos passivos, adquirindo uma boca, pela qual passou a emitir opiniões inconvenientes aos outrora monopolistas do mercado de ideias. E com isso os barões da opinião pública não souberam lidar. “Ao longo de décadas, aquela democracia de faz de conta, fundada sobre um debate público postiço e manietado, refletia-se não raro em eleições com cartas marcadas, nas quais as opções de voto consistiam numa versão hard e e numa versão soft de uma só cultura política previamente estabelecida, ambas as versões rivalizando à superfície do mesmo establishment profundo“ (Flávio Gordon, Imbecis do mundo, uni-vos!, revista Oeste).
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