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Após o julgamento da imparcialidade do ex-juiz Sérgio Moro pelo Supremo Tribunal Federal, aquilo que era um símbolo de combate a corrupção, a Lava-Jato, tornou se então um mero mecanismo de manipulação politica nas mãos da extrema-direita. Essa operação policial, popular até mesmo em produções dramáticas, mostra-se agora sob uma nova luz, apontando para aspectos nada éticos. A sua influência nas eleições, ao retirar do cenário político figuras estabelecidas e introduzir novos protagonistas, levanta questões sobre a verdadeira natureza de seus objetivos. As condenações de notáveis políticos, como do ex-presidente Lula (PT), são agora confirmadas como uma manipulação política da operação de Sergio Moro. A Lava-Jato, que ganhou destaque por fatores como as manifestações de junho de 2013 e o uso intensivo da delação premiada, revela-se não apenas como uma investigação, mas como um catalisador de tensões políticas, muitas vezes envolto em um clima de denuncismo. Ao aprofundarmos a análise, torna-se evidente que a operação, liderada pelo ex-juiz Sérgio Moro, assumiu estrategicamente a forma de um instrumento de marketing político. O objetivo de minar o Partido dos Trabalhadores (PT) e a criação da corrente política 'lavajatismo' apontam para uma agenda que vai além da simples busca pela verdade e justiça, levantando questões sérias sobre o papel da Lava-Jato na moldagem da opinião pública e na condução da democracia no Brasil. Com o fim da Lava Jato, fica a dúvida sobre o fim do lavajatismo e o futuro de Sergio Moro e seus amigos que podem acabar na cadeia. Para analisar qual será o futuro dessas figuras e do lavajatismo como ideologia politica, a jornalista Vanessa Martina-Silva conversa com o advogado com 50 anos de experiência em Campo Grande-MS (estado de Mato Grosso do Sul), formado em Direito pela UEM - Universidade Estadual de Maringá (estado do Paraná) -, membro da coordenação nacional da Associação dos Advogados e Advogadas pela Democracia, Justiça e Cidadania (ADJC) e membro da direção nacional da Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM), Mario Cesar Fonseca da Silva. Você acompanha essa papo no Dialogando desta terça-feira (23), às 17h na TV Diálogos do Sul.
