Sinopse: Retrato da decadência dos engenhos na região canavieira da Paraíba, no início do século XX, quando passam a ser substituídos por grandes usinas. Com melancolia e usando lembranças da infância e adolescência como material para a criação, o escritor concentra o enredo na tensão gerada pelo avanço da modernidade no interior do Nordeste. Cria personagens cuja desorientação provêm da vida num mundo em declínio. Farias procura preservar a estrutura narrativa do livro, dividida entre três protagonistas: o mestre Zé Amaro [Jofre Soares (1918-1996)], o latifundiário Lula de Holanda [Othon Bastos (1933)] e o quixotesco capitão Vitorino Carneiro da Cunha [Rafael de Carvalho (1918-1981)]. Zé Amaro é artesão que vive de favores em um engenho e tem uma filha com doença mental. Lula de Holanda, senhor do Engenho Santa Fé, refugia-se na religião católica diante da decadência iminente. Vitorino é um capitão que busca resolver os problemas da região canavieira e ascender socialmente. O drama inicia-se quando Lula de Holanda expulsa Zé Amaro de suas terras, originando uma disputa pelo poder, que envolve militares, políticos locais e cangaceiros liderados por Antônio Silvino [Fernando Peixoto (1937-2012)]. Os três protagonistas de Fogo Morto perdem o lugar no mundo, tornando-se passado naquele contexto em transformação. Elenco: Jofre Soares Othon Bastos Rafael de Carvalho Rodolfo Arena Ângela Leal Fernando Peixoto Procópio Mariano Alberto Solha Mary Neubauer Vicentina Amaral Marcelo Malta José Cavalcanti Silvana Ari Severo Antonio Albuquerque Felix Galdino
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