“Escuta, Zé Ninguém“ - W. Reich As circunstâncias mostravam ser necessário, ao homem comum, saber o que se passa nos bastidores de um laboratório científico e, ao mesmo tempo, verificar o que pensa a seu respeito um psiquiatra experiente. Que conheça a realidade, único modo de vencer a desastrosa paixão pelo poder que tanto o obceca. Que lhe seja dito, sem rebuço, que responsabilidade assume, quando trabalha, ama, odeia ou difama. Que entenda como se chega ao fascismo, negro ou vermelho, ambos igualmente perigosos para a segurança dos vivos e para a proteção de nossos filhos. Isso, não apenas porque tais ideologias, vermelhas ou negras, são intrinsecamente assassinas, mas também por transformarem crianças saudáveis em adultos mutilados, autômatos e dementes. Pois dão preferência ao Estado sobre a justiça, à mentira sobre a verdade, à guerra sobre a vida. Para o educador, para o médico, existe apenas uma fidelidade: ao que há de vivo na criança e no doente. Se esta fidelidade for estritamente respeitada, até
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