Governo usa a mentira como instrumento de política pública e poder Jamil Chade Ao longo dos últimos dias, a CPI revelou o real funcionamento da gestão do governo brasileiro. Ela inclui um arsenal formado por armas como o engano, falsidade, fraude, embuste, embustice, impostura, enredo, farsa, trapaça, lorota, balela, peta, burla, lenda, história, logro, invencionice, invenção, imaginário, irreal, inverdade, novela, patranha, calúnia e pulha. Há também a pala, mendacidade, maranhão, encravação, moca, pomada, pretexto, carapetão, patacoada, patarata, intrujice, endrômina, caraminhola, embromação, pataratice, potoca, lampana. Também fica claro o uso de fábula, fabulação, ficção, fantasia, ludíbrio, quimera e ilusão, além do irrealismo e de aldrabão. Nas aglomerações que são promovidas, pede-se orações para líderes que prometem exterminar o contraditório. Fatos não são tolerados. Deus e ódio se misturam nas mesmas frases. Nas ruas, nas praças, no mundo virtual ou na violência diária, todos esses personagens na
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