Sinopse: Dora (Fernanda Montenegro) trabalha escrevendo cartas para analfabetos na estação Central do Brasil, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Ainda que a escrivã não envie todas as cartas que escreve - as cartas que considera inúteis ou fantasiosas demais -, ela decide ajudar um menino (Vinícius de Oliveira), após sua mãe ser atropelada, a tentar encontrar o pai que nunca conheceu, no interior do Nordeste. Elenco: Fernanda Montenegro como Isadora “Dora“ Teixeira Vinícius de Oliveira como Josué Fontenele de Paiva Marília Pêra como Irene Othon Bastos como César Matheus Nachtergaele como Isaías de Paiva Caio Junqueira como Moisés de Paiva Otávio Augusto como Pedrão Stella Freitas como Yolanda Soia Lira como Ana Fontenele Harildo Deda como Bené Berto Filho como Romeiro Curiosidade: - O conceito remoto do filme surgiu em janeiro de 1993, logo após Frans Krajcberg ter recebido uma carta da até então presidiária Maria do Socorro Nobre e ter se impressionado com a correspondência, mostrando-a ao diretor Walter Salles, seu amigo desde 1985, quando este rodou o documentário Frans Krajcberg, o Poeta dos Vestígios. Após ter concluído a leitura da carta, o cineasta decidiu transformá-la em um curta, para isso, mandou uma pessoa procurar Socorro no presídio de Salvador e entrou em contato com ela por telefone, pelo qual afirmou que gostaria de fazer um trabalho inspirado em sua vida. Em setembro do mesmo ano, a mulher recebeu a visita de Salles com Krajcberg, a qual resultou no documentário Socorro Nobre (1995), exibido em mostras na Europa e Estados Unidos. O desejo de enviar a carta para Krajcberg manifestou-se assim que Socorro lera uma entrevista realizada com ele, publicada pela revista Veja, na qual o artista plástico contava o quão saíra arrasado da Polônia, visto que sua mãe havia sido morta e ele estava deprimido, desesperançoso. Mas quando chegou ao Brasil, viu que ainda havia vida dentro dele, e, por conseguinte, recuperou-se.
Hide player controls
Hide resume playing