Guest
Durante o conflito armado no Vietnã, um grupo de cineastas franceses se reuniu para questionar a atitude americana. De um lado a força bélica dos ricos contra a resistência e astúcia dos pobres. Os americanos querem que o país seja dividido e o Norte seja exterminado. Do outro lado, era preciso que se multiplicassem os Vietnãs - como dizia Che Guevara. Uma guerra insana e suja na qual, mesmo expulsando seus inimigos, os vietnamitas sofreram graves baixas. Este filme é dividido em episódios, cada um conta um pouco da história desta guerra, dos protestos dentro e fora dos Estados Unidos, da consciência global da invasão imperialista. Godard, em seu episódio, afirma que devemos estar conscientes e saber que o Vietnã toca nosso cotidiano; era necessário mostrá-lo, assim como era necessário mostrar outros locais de resistência. Os produtos americanos estavam em nossas casas e suas indústrias apoiavam a guerra. Fidel Castro, em um dos episódios, mostra que a experiência do Vietnã, a guerra de guerrilhas, deveria ser expandida - não se podia aceitar a invasão, tanto física quanto (principalmente) subjetiva dos norte-americanos. Não deveríamos nos prender a modelos prontos, mas sim criar: afinal, como dizia Deleuze, “criar é resistir“
