Sinopse: Nem tudo era bossa nova na música brasileira de final dos anos 1950. Criados em Taubaté, no interior de São Paulo, dois irmãos arrombaram a festa introduzindo um novo som no cenário nacional: o rock ‘n roll. Foi em 1958 a primeira gravação de Celly e Tony Campello mas é no ano seguinte que Celly canta “Estúpido Cupido”, versão brasileira do sucesso de Connie Francis, se torna uma coqueluche e os inscreve como pioneiros da música jovem no país. A trajetória de Celly foi meteórica. Em três anos, tornou-se a primeira cantora pop do país, enfileirou sucessos como “Banho de Lua”, fez cinema, endossou pioneiramente produtos. E, em 1962, largou tudo para casar-se e se dedicar à família no interior paulista. Dimas Oliveira Junior reconstitui este capítulo pouco explorado da música brasileira a partir sobretudo de depoimentos inéditos de Tony, de contemporâneos como Agnaldo Rayol e de Wanderlea, a grande herdeira de Celly, assim como do músico e compositor Renato Teixeira. O modesto material de arquivo da época é complementado com pontuais reencenações. Celly ensaiou um retorno no anos 1970, sem o mesmo impacto, falecendo precocemente em 2003. Tony prosseguiu sua bem sucedida carreira de cantor e produtor musical. Na vereda que desbravaram vieram a Jovem Guarda, os Mutantes e muitos outros. Era mais que tempo de fazer-lhes justiça.
Hide player controls
Hide resume playing