🔝 🎬 «𝐎 𝐁𝐄̂𝐁𝐀𝐃𝐎 𝐄 𝐀 𝐄𝐐𝐔𝐈𝐋𝐈𝐁𝐑𝐈𝐒𝐓𝐀» 𝐛𝐲🎵 𝓔𝓵𝓲𝓼 𝓡𝓮𝓰𝓲𝓷𝓪 ♡#Pimentinha #NosTemposDaDITADURA “O Bêbado e a Equilibrista“ (The Drunk And The Tightrope Walker) é uma das mais famosas músicas que berraram nos ouvidos da covarde DITADURA MILITAR que assolou, e assombrou, o Brasil de 1964 a 1985. A música foi composta por ALDIR BLANC e JOÃO BOSCO, lançada no LP “Linha de Passe“, em 1979. Embora João Bosco tenha gravado esta canção em seu LP; ⭐ 𝐄𝐋𝐈𝐒 𝐑𝐄𝐆𝐈𝐍𝐀 a IMORTALIZOU em seu disco “Essa Mulher- 1979 “. Essa música se transformou no 𝐇𝐈𝐍𝐎 𝐃𝐀 𝐀𝐍𝐈𝐒𝐓𝐈𝐀, em referência à lei que concedeu perdão aos perseguidos políticos e abriu caminho para o retorno da democracia no país. ✅𝗠𝗘𝗠𝗢́𝗥𝗜𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗩𝗘𝗟𝗔𝗗𝗔𝗦 - A história da música O Bêbado e a Equilibrista 👀👇 “𝗖𝗵𝗼𝗿𝗮𝗺 𝗠𝗮𝗿𝗶𝗮𝘀 𝗲 𝗖𝗹𝗮𝗿𝗶𝘀𝘀𝗲𝘀” 🎵 A letra possui várias referências a eventos e personalidades ligadas ao período duro de repressão pelo qual o Brasil estava passando: “Marias e Clarices” são referências à Maria, filha do metalúrgico Manuel Fiel Filho, e à Clarisse Herzog, esposa do jornalista e dramaturgo Vladmir Herzog, ambos mortos nos porões do DOI-CODI, por fazerem parte da oposição ao governo militar. “𝗔 𝘃𝗼𝗹𝘁𝗮 𝗱𝗼 𝗶𝗿𝗺𝗮̃𝗼 𝗱𝗼 𝗛𝗲𝗻𝗳𝗶𝗹” 🎵 faz referência ao sociólogo e ativista pelos direitos humanos Herbert José de Sousa, o BETINHO – irmão do cartunista, quadrinista, jornalista e escritor brasileiro Henfil – que esteve exilado de 1971 até 1979, quando pôde, finalmente, voltar ao Brasil. Em tempos duros de repressão, no auge da ditadura militar, foi instaurado, em 1968, o Ato Institucional nº 5, que cerceava as liberdades democráticas, de expressão e das criações libertárias, fazendo com que Betinho sofresse forte perseguição, sendo obrigado a se exilar no Chile, até 1979, quando entrou em vigor a Lei da Anistia, que garantia anistia (perdão) ampla, geral e irrestrita a todas as pessoas que resistiram ou se rebelaram contra a ditadura militar brasileira e que foram punidas com base em Atos Institucionais. ⭐ Sobre “O Bêbado e a Equilibrista“, 𝗝𝗼𝗮̃𝗼 𝗕𝗼𝘀𝗰𝗼 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗮 𝗾𝘂𝗲, 𝗶𝗻𝗶𝗰𝗶𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲, 𝗮 𝗶𝗱𝗲𝗶𝗮 𝗲𝗿𝗮 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗼𝗿 𝘂𝗺𝗮 𝗰𝗮𝗻𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗲𝗺 𝗵𝗼𝗺𝗲𝗻𝗮𝗴𝗲𝗺 𝗮 𝗖𝗵𝗮𝗿𝗹𝗲𝘀 𝗖𝗵𝗮𝗽𝗹𝗶𝗻, que havia morrido pouco tempo antes. Apesar de ser um samba, a harmonia da música tem passagens melódicas inspiradas na música Smile, escrita por Chaplin para o filme Tempos Modernos. Mas Aldir Blanc sugeriu, por conta dos tempos duros de REPRESSÃO que ainda se vivia no Brasil, que fosse um “personagem chapliniano“ que, no fundo, falasse da condição dos mortos, torturados e exilados pela ditadura. 𝗣𝗼𝗿 𝗶𝘀𝘀𝗼: ‘𝗨𝗺 𝗯𝗲̂𝗯𝗮𝗱𝗼 𝘁𝗿𝗮𝗷𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗹𝘂𝘁𝗼, 𝗺𝗲 𝗹𝗲𝗺𝗯𝗿𝗼𝘂 𝗖𝗮𝗿𝗹𝗶𝘁𝗼𝘀’. 💥 CONTINUA ... EM COMENTÁRIOS!!! Editar descrição 1 comentário
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