Sobre manter a sua essência. Voz ao verbo 155 - Eu levo um mar dentro de mim (Allan Dias Castro) Quanto mais alguém se conhece de verdade, Mais à vontade se sente pra mudar E não significa ir com a maré É sobre se tornar o próprio mar E repara que a previsão desse mesmo mar nunca é igual Por isso é preciso ver além de água e sal Pra enxergar com transparência E quanto maior a profundidade é menos aparente Mas como a gente também não é feito de aparência, As mudanças que acontecem internamente Vêm pra manter a nossa essência Eu tenho uma amiga que fala “Eu levo um mar dentro de mim“ E assim ela entende as tantas possibilidades que carrega Sendo uma só mulher Ela tem seus instantes de fúria, Tem os dias em que recua, Outros tantos em que transborda Ela oscila com a lua Tem as noites em que não dorme, Manhãs em que não acorda, Às vezes, decide que não quer ver ninguém Mas quando a solidão começa a ficar previsível Um vento invisível marca presença E devolve uma força intensa Mesmo quando
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