The Underground Resistance é o décimo sexto álbum da banda norueguesa Darkthrone, lançado em 2013. O álbum foi gravado entre a primavera de 2010 até o verão de 2012 no Necrohell Studios. As valquírias ou valkirias (nórdico antigo: valkyrja, lit. “a que escolhe os mortos“), na mitologia nórdica, são dísir, (deidades) femininas menores que serviam Odin sob as ordens de Freia. O seu propósito era eleger os mais heróicos guerreiros mortos em batalha e conduzi-los ao salão dos mortos, Valhalla, regido por Odin, onde se convertiriam em einherjar(Guerreiros de Odin). A escolha servia metade daqueles que morriam em batalha (a outra metade seguia para o campo de Freyja, na vida após a morte, denominado Fólkvangr. (Palácio de Freyja) Odin precisava de guerreiros para que lutassem a seu lado na batalha do fim do mundo, Ragnarök (Apocalipse Nórdico). A sua residência habitual era Vingólf (Palácio majestoso), situado próximo de Valhalla. O dito salão contava com quinhentas e quarenta portas por onde entravam os heróis derrotados para que as guerreiras os curassem, deleitando-se com a sua beleza e onde também serviam hidromel. Estas surgem também como amantes de heróis e outros mortais, em que por vezes, são descritas como filhas da realeza, ocasionalmente acompanhadas por corvos e de vez em quando incorporadas a cisnes ou cavalos. No resgate e popularização da mitologia nórdica, poucas narrativas fascinam tanto como a do mito das Valquíria. Celebradas pela música Wagneriana, pela literatura, cinema e até mesmo pelas histórias em quadrinhos (HQ´s), as guerreiras de Odin ocupam um lugar especial na cultura dos Vikings. As valquírias são mencionadas em Edda em Prosa, um livro de poemas compilado no século XIII a partir de fontes históricas; a Edda em prosa e Heimskringla (de Snorri Sturluson), e na saga de Njáls, uma saga islandesa, todas escritas no século XIII. As valquírias surgem em toda a poesia escáldica, no encanto do século XIV, e em várias inscrições rúnicas. Segundo a Edda em prosa(Gylfaginning 35), “Odin nomeia valquírias para todas as batalhas. Estas atribuem a morte aos homens e comandam a vitória. Gunnre Róta [duas valquírias] e a Norna (pessoa que terce o destino) mais jovem, chamada Skuld, sempre cavalgavam para eleger quem deveria morrer e para chefiar as matanças. A liberdade poética permitiu que o termo 'Valquíria' se aplicasse também a mulheres mortais na poesia nórdica antiga, ou transcrevendo Skáldskaparmál (Edda em Prosa) de Snorri Sturluson (Historiador, poeta e político) no que diz respeito à utilização de vários termos empregues para caracterizar as mulheres, as mulheres são também chamadas metaforicamente pelos nomes das Ásynjur, Valquírias, ou ainda das Nornas. Os antigos acreditavam que quando elas cavalgavam pelos ares, suas armaduras emitiam um brilho cintilante que iluminavam os céus nórdicos, produzindo aquilo que conhecemos hoje como Aurora Boreal ou Luzes Nórdicas. Na mitologia nórdica do século seis em diante, encontramos as figuras mais familiares das Valquírias, as amáveis donzelas-cisne. O mito diz que as Valquírias frequentemente vinham ao mundo terreno na forma de cisne procurar um riacho ou lago tranquilo para nadar. Se um homem roubasse a plumagem da Valquíria enquanto ela se banhava, ela estaria presa à terra e o homem poderia se casar com a mesma. Porém roubar e manter a plumagem de uma Valquíria era possível somente para grandes heróis. E de fato várias belas Valquírias apaixonaram-se por homens mortais, heróis. ...a figura da Valquíria: ela é matadora de homens – em qualidade de mensageira de Odin, é bem verdade, e de executante das suas sentenças – mas é, ao mesmo tempo, uma sedutora: não há quem resista aos seus encantos propriamente mágicos. Régis Boyer, Mulheres Viris, 1997
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