Caio tinha apenas dez anos, mas carregava uma dor muito maior do que qualquer criança deveria suportar. Todas as noites, após a empregada terminar suas tarefas e ir dormir, ele chorava em silêncio no seu quarto. Era um choro sufocado, escondido entre os lençóis, porque ele temia que alguém o ouvisse, que descobrissem o que se passava dentro de sua casa.
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