COMPOSITORES: Luizão Mangará, Rico Teixeira, Ananias, Hemínio, André Lino, Jota Ailton, Vinícius, André Monteiro Sou eu, Salgueiro Que na Avenida faço história Acendendo na memória Crenças que cruzaram o mar. De além mar, Sabedoria que liberta Corpo fechado, mente aberta Nada vai me derrubar... 0000o! Veio de lá, do Islamismo e da Europa, feitiços, mandigas, patuás. E da mãe África, Quimbanda, magias, orixás Quem me protege não dorme, Xangô! Desco a ladeira na batida do tambor... Figa no peito pra afastar o desamor Tem macumba, catimbó, veneração Zé Pilintra, descarrego, tem devoção. E no Nordeste se espalhou a tradição, Um sinete encantado protegia Lampião. E na aldeia, Pajé toca maracá Rezas pra benzer, ervas pra curar. Pankararu, Jurema Preta Deixa o Mestre trabalhar. Eu vou daqui pra lá, no toque do Alujá Na forca do meu patuá. Preto velho mandingueiro, firma ponto aí Pinta de vermelho a Sapucaí... Oooo! Ebó no tacho e acende o candeeiro, lá vem Salgueiro Ebó no tacho e acende o candeeiro, lá vem Salgueiro
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