Ao’s rigorosos dias dos séculos décimo quinto e décimo sexto, uma figura se destacava grande e ameaçadora, um símbolo de terror e a implacável mão da justiça: o carrasco. Um desses homens, Franz Schmidt, atuou como o carrasco oficial de Nuremberg de mil quinhentos e setenta e oito a mil seiscentos e dezessete. Envolto em escuridão, este personagem sombrio e enigmático tinha o poder de vida e morte em suas próprias mãos. Com um único golpe de machado ou o apertar da forca, o carrasco poderia silenciar os gritos dos condenados para sempre. Era uma profissão que frequentemente trazia notoriedade e isolamento social, mas também uma fascinação mórbida. Vestido com um capuz escuro para proteger sua identidade do olhar vingativo da multidão, o carrasco medieval era ao mesmo tempo desprezado e reverenciado. Em uma época em que castigos horríveis como a roda de quebrar, esquartejamento, e queima na fogueira
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