Origin: Renaissance style song Artist: Capela Ultramarina Album: “A Cantar uma Cantiga“ (2019) The Cancioneiro de Paris (in english: Paris Songbook) is one of the four Renaissance songbooks of 16th century Portuguese music, being one of the most important and the largest source of secular music of the Portuguese Renaissance. The vast majority of the cantigas, vilancetes and redondillas are anonymous, however, there are exceptions as is the case of this cantiga, “Vida da minh'alma“. It is attributed to the Portuguese nobleman and poet Pedro or Pêro de Andrade Caminha, who was born in Porto probably in 1520 and died in Vila de Viçosa on September 9, 1589. During his lifetime, he gained a dishonourable reputation due to two events: his rivalry with the great poet Luís de Camões, and also his denunciation to the Inquisition by the humanist Damião de Góis (1571). Few of his poems were printed in the 16th century, that only until the publication of his works in 1791 by the Royal Academy of Sciences of Lisbon, there were few allusions to this figure or his writings. He is also thought to have participated in the expedition of King D. Sebastião to Alcácer Quibir. This song portrays the main theme of longing and the painful separation from a lover. The narrator expresses the loss he feels for the “life of his soul“, that is, for the person who gives meaning to his existence and who, since he was parted, has never been able to be happy or find satisfaction in life. The desire to be with this person is so strong that the narrator feels that he is losing his own life, that there is no sense in living without her, and the pain of her absence is so intense that he would rather die than live without his beloved. °.•*𒆜☬༒꧂ Origem: Cantiga estilo renascentista Artista: Capela Ultramarina Álbum: “A Cantar uma Cantiga“ (2019) O Cancioneiro de Paris é um dos quatro cancioneiros renascentistas de música portuguesa do século XVI, sendo um dos mais importantes e a maior fonte de música secular do Renascimento português. A imensa maioria das cantigas, vilancetes e redondilhas são anónimas, contudo, há exceções como é o caso desta cantiga, “Vida da minh’alma“. Esta é atribuída ao fidalgo e poeta português Pedro ou Pêro de Andrade Caminha, nascido no Porto provavelmente em 1520 e falecido na Vila de Viçosa em 9 de setembro de 1589. Durante a sua vida, ganhou uma reputação desonrosa graças a dois fatores: a rivalidade com o grande poeta Luís de Camões, e também a denúncia à Inquisição do humanista Damião de Góis (1571). Poucos poemas seus foram imprimidos no século XVI, tanto que até à publicação, em 1791, das suas obras pela Academia Real de Ciências de Lisboa, poucas eram as alusões a esta figura ou aos seus escritos. Pensa-se ainda, que terá participado na expedição de D. Sebastião a Alcácer Quibir. Esta canção retrata o tema principal da saudade e da separação dolorosa de um amor. O narrador expressa a falta que sente da “vida da sua alma“, ou seja, da pessoa que dá sentido à sua existência e que, desde que se separou, nunca mais foi capaz de ser feliz ou encontrar satisfação na vida. O desejo de estar com essa pessoa é tão forte que o narrador sente que está perdendo a própria vida, que não há sentido em viver sem ela, tanto que a dor da sua ausência é tão intensa que este prefere morrer a viver sem a pessoa amada. Source of the song (canção): Source of the lyrics (letra): 'alma Artwork (arte): “Le Verrou“ by Jean-Honoré Fragonard (between and )
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