No final de junho, o advogado Vítor Marques deixou a Secretaria de Negócios Jurídicos de Cotia, na Grande São Paulo, dias depois de ser alvo da Operação Nerthus, do Ministério Público de São Paulo. A investigação descobriu um esquema de loteamento clandestino em área de preservação ambiental que seria comandado pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Marques é sócio de um dos escritórios que prestam serviços para a campanha de Fernando Haddad (PT), candidato ao governo de São Paulo. Segundo a investigação do Ministério Público, o então secretário é suspeito de passar informações privilegiadas ao grupo criminoso e orientações jurídicas sobre como manter a ocupação ilegal. A investigação foi um desdobramento da Operação Fast Track, de 2020, quando o Grupo Especial de Combate ao Crime Organ
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