O Boca do Céu é uma banda de Rock fundada na cidade de São Paulo em abril de 1976, tendo o guitarrista Osvaldo Vicino como o iniciador da sua criação, ao trabalhar como o aglutinador da formação inicial. Eu mesmo, Luiz Domingues, foi um dos primeiros convidados a ingressar na formação, com a função de ser o baixista, além do baterista, Fran Sérpico, que nos reforçou logo a seguir. Outros membros com efêmeras participações entraram e saíram rapidamente, até que o vocalista (e tecladista), Laert Julio, futuro Laert “Sarrumor“ (Língua de Trapo), se efetivou no posto e logo a seguir, o guitarrista, Wilton Rentero, fechou a formação que se tornou a mais estável da história desse grupo de Rock, então formado por adolescentes. A banda fez a sua primeira apresentação em fevereiro de 1977, e daí em diante, se apresentou em festivais e shows no circuito estudantil, mas não conseguiu alçar voos maiores na ocasião, e assim, encerrou atividades em abril de 1979, sem deixar um álbum como legado. Em 2020, os cinco membros da formação mais “clássica“ se reuniram para uma reunião com tom de celebração e surgiu a ideia de se resgatar o máximo de músicas compostas pelo grupo, principalmente entre 1976 e 1977. Desse esforço, a se descontar o tempo parado pela pandemia de 2020, quatorze músicas foram relembradas e no início de 2023, a banda decidiu entrar em estúdio para regravar um “single“, a se tratar de um blues chamado: “1969“, como uma forma de adiantar a prévia de um futuro álbum completo a se registrar o esforço de resgate do material que criou nos anos setenta. Desta feita, apenas desfalcados do baterista, Fran Sérpico, da formação original, pois ele deixou de tocar ainda nos anos setenta para se dedicar a uma outra atividade profissional, o quarteto original entrou no estúdio Prismathias de São Paulo com esse objetivo e a contar com alguns músicos de apoio, especialmente convidados para essa finalidade, ao dar início a esse trabalho a partir da sessão realizada para a captura da bateria, mediante a guia. Para gravar a bateria, foi convocado o “gentleman“, Carlinhos Machado (Os Kurandeiros), e para suprir os teclados, tivemos a presença de Rodrigo Hid, velho meu e companheiro meu (Luiz Domingues a escrever), de três jornadas (Sidharta, Patrulha do Espaço e Pedra), e amigo do Laert Sarrumor igualmente. Para os backings vocals, foram convocados os sensacionais, Cacá Lima (Língua de Trapo), Renata “Tata“ Martinelli (Os Kurandeiros, Made in Brazil), e nos metais, contamos com a categoria de André Knobl (sax ato e tenor) & Beto Pizullin (trompete), estes últimos, do grupo instrumental, “Neurozen“. A canção “1969“ foi composta pelo Laert Sarrumor para fazer parte do repertório da nossa banda a partir de 1977, mas nunca foi realmente preparada para tal na ocasião, tendo permanecida obscurecida no tempo. Por um autêntico fator de sorte repentina, eis que o Laert conseguiu se lembrar da sua melodia e letra na íntegra, e dessa forma, mediante a colaboração dos demais membros, ela foi harmonizada devidamente e arranjada para ganhar vida, enfim, no ano de 2023, porém a obedecer um critério de produção a garantir que soasse como foi concebida nos anos setenta, ou seja, com aquela atmosfera sessenta-setentista que seguíamos como estética. Trata-se de um blues com um que de Soul Music, bem ao estilo sessentista, tendo o som da Janis Joplin como uma inspiração majoritária, no entanto a trazer no seu bojo, a influência de artistas como Tim Maia, Joe Cocker e The Marmalades. Em sua letra, Laert Sarrumor trata de discorrer sobre diversos ícones contraculturais que o haviam impactado no referido ano de “1969“ e sob uma dupla perspectiva de tempo passado, retrata muito bem a euforia que a nossa banda sentira em 1977, ao sonhar fazer parte desse mesmo mundo. Neste caso, nem o hiato de tantos anos decorridos tratou de fazer o nosso sonho acabar, e eis que em 2023, nos reunimos para realizá-lo. Boca do Céu Música: “1969“ (composta em 1977 e somente gravada em 2023) Autor: Laert Sarrumor Gravada entre maio e agosto de 2023 Arte de logotipo e card para plataformas: Moacir Barbosa de Lima (Moah) Estúdio Prismathias de São Paulo Técnico de áudio (gravação, mixagem e masterização): Danilo Gomes Santos Clipe da internet: Lincoln Baraccat (the “Uncle“) Imagens do Super-8 em 1977: Nelson Gravalos Fotos: Adelaide Giantomaso (Boca do Céu em 1977), Marcos Kishi (Boca do Céu reunião 2020), Moacir Barbosa de Lima “Moah“, Marcia Oliveira, Wilton Rentero, Osvaldo Vicino e Luiz Domingues Produção: Boca do Céu & Danilo Gomes Santos Contatos para shows: Marcia Oliveira Boca do Céu: Osvaldo Vicino: Guitarra Luiz Domingues: Baixo Laert Sarrumor: Voz Wilton Rentero: Guitarra Músicos convidados: Carlinhos Machado: Bateria Rodrigo Hid: Teclados Cacá Lima: Backing vocals Renata “Tata“ Martinelli: Backing vocals André Knobl: Saxofone – alto e tenor Beto Pizzulin: Trompete
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