Piraretã que em tupi-guarani significa “morada dos peixes”. Foi feita por mim e pelo meu irmão Celito Espíndola. Ela foi composta de uma maneira simbiótica, fizemos ao mesmo tempo a música e a letra juntos, já sentíamos como um grito, um alerta de preservação de um Pantanal ainda rico na sua “fauna e flora” . Nessa época 1980, Arrigo Barnabé se inspirava no som que eu fazia com meus irmãos e o apelidou de “Sertanejo Lisérgico”. Pois cantávamos as paisagens do interior fronteiriço recriando as polcas e guarânias daquele centro-oeste tão exuberante com seus biomas tão cheios de cores, águas e bichos.
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