Letra de “ DO FUNDO DA GROTA“ EDUARDO COSTA Fui criado na campanha Em rancho de barro e capim Por isso é que eu canto assim Pra relembrar meu passado Eu me criei arremedado Dormindo pelos galpão Perto de um fogo de chão Com os cabelo enfumaçado … Quando rompe a estrela D'alva Aquento a chaleira Já quase no clariá o dia Meu pingo de arreio Relincha na estrebaria Enquanto uma saracura Vai cantando empoleirada … Escuto o grito do sorro E lá no piquete Relincha o potro tordilho Na boca da noite Me aparece um zorrilho Vem mijá perto de casa Pra enticar com a guapecada … Numa cama de pelego Me acordo de madrugada Escuto uma mão-pelada Acuando no banhadal Eu me criei xucro e bagual Honrando o sistema antigo Comendo feijão mexido Com pouca graxa e sem sal … Quando rompe a estrela D'alva Aquento a chaleira Já quase no clariá
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