Gostou da Produção? Faça seu orçamento conosco e divulgue ainda mais sua obra. Telefone e Whatsapp: (21) 99947-7874 A verdade é uma colcha (ôô) de retalhos desfiada Tem o fio do navio no convés da madrugada E a cruza encantada de princesas e sereias Nesse mundaréu das águas Um castelo de areia É marinheira de bordo, agulha de Mariá Quem quiser ver Mariana vai na espuma do mar Tóia Jarina margeando a liberdade Traz a bela Herondina pra “Turquíssima Trindade” Curumim me ensina a guardar o banzeiro na canoa Onde Averequete voa e na lama incorpora Me ensina a guardar o segredo no avesso O portal do recomeço, de curimba e Caipora No balanço da maré! Marajó, Mururé A flor do igarapé onde o boto assovia No balanço da maré! Pajelança da Jurema Pela flecha e pela pena, a Cabocla rodopia Não sei quantas luas eu vou navegar A fé me insinua até Guajará A corte é de Parailô É de Mina, Jejê e Nagô “Quatro Contas” vão me guiar Ê Curimbó, é batuque da encantaria Amarrado ao cipó o axé da Turquia Há seiva, perfume no ar Ererê erê arêá A doutrina que me rege baila na preamar Ererê erê êrá Olha que jambu na cuia faz tremer o Grão-Pará! É MEU CARIMBÓ, CARIMBOLOU, CARIMBOLÁ PRA ENFEITIÇAR EM ÁGUAS CLARAS SENHORA MAGIA NO TERCEIRO DIA SOU GRANDE RIO, POROROCA PARAUARA
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