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Em 1945, a Itália é libertada dos fascistas. Em uma propriedade na Emília-Romanha, os camponeses buscam se juntar aos guerrilheiros e prender o proprietário, Alfredo Berlinghieri. Tentando fugir, um homem de meia-idade chamado Átila e uma mulher chamada Regina enfrentam um ataque de trabalhadoras empunhando forquilhas. Alfredo e Olmo Dalcò, nascidos em 1901, vêm de extremos opostos do espectro social. Alfredo, de uma rica família proprietária de terras, cresce com sua prima Regina, enquanto Olmo, um camponês ilegítimo, é criado por seu avô Leo, o capataz e porta-voz dos camponeses. Apesar das diferenças, Alfredo, um tanto rebelde contra a falsidade de sua família, faz amizade com Olmo, que é criado como socialista. Durante a infância, Leo lidera greves contra condições injustas na fazenda, e os dois amigos passam muito tempo juntos. Em 1917, Olmo se alista no Exército Real Italiano para a Primeira Guerra Mundial, enquanto Alfredo aprende a administrar a plantação da família. Após o retorno de Olmo, a amizade continua, mas mudanças ocorrem. Giovanni, pai de Alfredo e novo padrone, contrata Átila Mellanchini, um capataz fascista que trata os funcionários da propriedade com crueldade. Na década de 1920, Olmo, em uma relação com Anita, lidera protestos pelos direitos dos trabalhadores. A morte de Giovanni leva Alfredo a se tornar o novo padrone, casando-se com Ada. Durante a década de 1930, Alfredo se mostra um líder fraco, curvando-se ao Partido Nacional Fascista no poder. O alcoolismo de Ada reflete o vazio de seu casamento. Enquanto isso, a esposa de Olmo, Anita, morre no parto, deixando uma filha, Anita, a Jovem, apoiadora das crenças socialistas de seu pai. À medida que Olmo se torna um líder entre os agricultores pobres, os confrontos com Átila se intensificam. As tendências psicopáticas de Átila levam a atrocidades, e os camponeses retaliam, humilhando-o. Alfredo demite Átila, mas Ada já o deixou. Após a Segunda Guerra Mundial, as mudanças de poder e a nobreza local enfrentam repercussões...
