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“Timbuktu” é um filme franco-mauritano; dirigido por Abderrahmane Sissako; do gênero drama; filmado em Oualata, cidade no sudeste da Mauritânia, e lançado em 2014. Timbuktu é um vilarejo da Mauritânia, que é ocupado por forças islâmicas extremistas, após um golpe de Estado que depôs o presidente eleito democraticamente. Na pequena cidade, os jihadistas impõe um rígido regramento mulçumano, chamado “xaria“, no qual não se é permitido exercer diversas atividades como cantar. Em uma cena, uma mulher é sentenciada a quarenta chicotadas, por cantar, e a outras quarenta, por estar na mesma sala que um homem que não pertence a sua família. Manter relação sexual fora do casamento é inaceitável: um jovem casal é enterrado até o pescoço na areia e apedrejados até a morte, por terem cometido adultério. A mesma mulher, que outrora fora chicoteada oitenta vezes, é obrigada a se casar com um dos membros da força jihadista, contra sua vontade e de seus familiares. O grupo extremista baseia todas as decisões na religião islâmica e no poder concedido por Alá. Há um enredo paralelo, que se desenvolve no decorrer do filme: a do criador de gado chamado Kidane, um nômade que vive com sua esposa e filha fora da cidade de Timbuktu. Kidane, durante uma desinteligência, mata um vizinho e é preso e julgado pelos jihadistas.
