Nesta mesma data, mas em 1962... a nova Seleção soviética de futebol veio aprender o ballet da bola com os bicampeões mundiais. Para o técnico da Seleção Soviética, a impressão depois do jogo com o Santos era a de que havia assistido a um verdadeiro espetáculo de “ballet“ proporcionado pelos tricampeões de São Paulo. Para Mauro Ramos, os soviéticos são onipresente onde quer que estava a bola, graças a um preparo físico realmente extraordinário: “Como correm os homens.“ E o jogo foi isso mesmo: a URSS alardeando um folego impressionante e os brasileiros esbanjando classe e terminando por realizar perfeita “doutrinação“ dos soviéticos em matéria de futebol, como ele deve ser jogado. Bola no chão, passes de primeira, dribles desconcertantes e uma agressividade permanente, tudo sob o comando desse maestro de recursos inesgotáveis que é o mago Pelé
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