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Em novembro de 2006, estreou nos cinemas russos o filme Ostrov, do cineasta Pavel Lungin. Um grande sucesso de bilheteria e de crítica na Rússia, foi o ganhador de seis Prêmios Nika em 2007 (o principal troféu do cinema russo), incluindo melhor filme, diretor e ator. Contudo, fora da Rússia, o filme ainda não recebeu a atenção que merece. Trata-se de uma obra maravilhosa. É a história (fictícia, mas que poderia perfeitamente ser real) de um monge santo, taumaturgo e de conduta extravagante, um louco-por-Cristo que vive seus esforços ascéticos em um pequeno mosteiro isolado numa ilha do Mar Branco, próximo ao Pólo Ártico, durante a década de 1970, na então União Soviética. Aqui no Brasil, o filme ainda não entrou em cartaz, e nem foi lançado em DVD, até onde eu saiba. Contudo, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo está promovendo três exibições do filme. Em p
