Uma escuta telefônica feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro há dois anos mostra uma irmã do ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega acusando o Palácio do Planalto de oferecer cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão. Na gravação, Daniela Magalhães da Nóbrega afirma a uma tia, dois dias após a morte do irmão numa operação policial na Bahia, que ele soube de uma reunião envolvendo seu nome no palácio e do desejo de que se tornasse um “arquivo morto“. A gravação faz parte das escutas realizadas pela polícia no âmbito da Operação Gárgula, às quais a Folha teve acesso, que miraram o esquema de lavagem de dinheiro e a estrutura de fuga de Adriano.
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