A incorporadora imobiliária Evergrande, gigante do setor de construção na China, causou pânico em bolsas de valores no mundo inteiro em meio a notícias de que a empresa corria risco de dar calote em parte de sua dívida bilionária, que passa de US$ 300 bilhões. O mau humor foi sendo dissipado com a avaliação de que a probabilidade de o episódio se tornar o “Lehman Brothers da China“, uma referência à quebra do banco americano que catalisou a crise financeira global de 2008, não era tão grande. Neste vídeo, nossa repórter Camilla Veras Mota explica que entre os argumentos está o fato de que o mercado financeiro chinês é bem mais fechado, o que reduz o potencial de contágio em escala mundial, e a possibilidade de que o governo interfira para evitar os desdobramentos negativos — uma marca do “capitalismo de Estado“ praticado pela China.
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