A esquerda transformou o aborto num tema central da sua agenda por motivos que pouca gente conhece. Não se trata de “saúde pública“, ou mesmo da defesa dos “direitos femininos“, ou da “liberação da mulher“. O furo é muito mais embaixo. Está em jogo uma concepção de mundo. De uma maneira geral, esquerdistas mantêm uma visão materialista, ou seja, não existiria qualquer dimensão transcendental da existência humana. Logo, ao homem caberia criar as suas próprias regras morais, e a forma de organização social, independente de qualquer noção de ordem superior divina. Nesse sentido, a vida humana perde a sua sacralidade. Se uma pessoa nada mais é do que um amontoado de células, ao invés de ter sido criado à imagem de Deus, ela pode ser disposta em favor da longa marcha pela construção do paraíso na Terra que os comunistas prometem, num processo
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