O filme é visto com freqüência pelos olhos de uma menina, filha de um casal que vive a fratura de sua união. A mulher quer lutar por transformações, acha que o marido militar é reacionário. Na verdade, ele integra o movimento revolucionário. A menina descobre que seu pai é um herói, mas isso não salva o casamento. “Aquela menina não sou eu, aqueles não são meus pais, mas de certa forma eu posso me identificar com ela e escolhi seu olhar inocente e puro para mostrar aqueles dias que abalaram Portugal.“ Ela conta como foi emocionante encenar as cenas de euforia popular, quando o povo saiu às ruas para apoiar os canhões. A florista distribui cravos aos revolucionários, como ocorreu na realidade, e o movimento ficou conhecido como Revolução dos Cravos. Tudo começou com uma senha, quando uma rádio veiculou, na madrugada de 24 para 25 de abril de 1974, uma canção proibida pela ditadura - Grandola Vila Morena. A partir daí, começou a movimentação dos militares, que logo teve respaldo nos civis.
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