O Reagrupamento Nacional, de direita, fez 37% dos votos na França. Só não teve a maioria dos assentos pelo arranjo em dois turnos, com combinação de retirada de candidatos em terceiro lugar em cada distrito entre a esquerda e o “centro“. A verdade é que o crescimento da direita é muito significativo, e indica uma posição de favoritismo para as próximas eleições presidenciais. Há 208 deputados de partidos de direita, mais do que a coalizão da esquerda de 177 representantes. Não há a menor chance do atual arranjo de poder entre extrema-esquerda, esquerda e “centro“ funcionar, o que provocará ainda mais indignação popular. O voto de protesto será na direita. E se a militância de redação pensa que essa eleição foi uma vitória para a esquerda, está enganada.
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