“A base fiel bolsonarista está passando por um processo de hiper-radicalização, aponta pesquisa de Esther Solano, doutora em sociologia e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que estuda o fenômeno do bolsonarismo desde 2017. “Os bolsonaristas radicais têm uma ligação cada vez mais emocional e psicológica com Bolsonaro. A base que anteriormente chamávamos de fiel está passando por um processo de fortalecimento e consolidação do discurso de defesa do presidente”, diz Solano. Segundo ela, os radicais estão convictos de que Bolsonaro é perseguido por todos, e eles encaram isso como uma perseguição a eles próprios e ao Brasil que idealizam. Esta base de “bolsonaristas heavy”, como define Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, correspondia a 17% do eleitorado em agosto de 2020 e, hoje, é de 11%. De acordo com a última pesquisa do Datafolha, os bolsonaristas heavy são aqu
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