O filme reconstitui o período em que a então jovem professora de filosofia, depois de campanha de solidariedade a três presos negros, foi demitida da UCLA e acabou presa. “Usei entrevistas, imagens de arquivo, fotografias, manchetes de jornais, documentos dos arquivos do FBI” – diz a diretora. “Tentei recriar a sensação do momento. Não há narração, é um estilo que eu chamo de historical vérité. Em um documentário à maneira do cinéma vérité, você está com os personagens. Vemos o que se passou no instante da filmagem. Num documentário histórico, estamos com a narração. Nós não temos esse tipo de narração. Historical vérité: quero levar o espectador aos momentos, escolhas e ações que Angela e outras pessoas estão fazendo no instante vivo em que tais escolhas e ações aconteceram na história. Uma pequena parte do filme traz cenas que filmamos. Não existem imagens dela no presídio. Por isso, criamos essas imagens”.
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