Uma série de documentos sigilosos obtidos por Glenn Greenwald e CartaCapital mostra que a Polícia Federal, antes comandada por Moro e hoje aparelhada pelo bolsonarismo, levanta hipóteses absurdas para desvendar a suposta identidade de um mandante, ou financiador, da captura de mensagens dos procuradores da Operação Lava Jato e do ex-juiz Sergio Moro que resultou na Operação Spoofing. Após tentar incriminar, em vão, Glenn Greenwald e a ex-deputada Manuela d’Ávila, mudou-se o foco. Um grupo de agentes da Polícia Federal do Distrito Federal tenta emplacar uma tese fantasiosa, segundo a qual os hackers que invadiram os celulares estavam a serviço de um outro mandante: o ex-ministro petista Antonio Palocci, que teria oferecido 300 mil reais em troca do acesso a informações que o favorecessem em processos. A mirabolante história baseia-se única e exclusivamente no relato de um jovem de 19 anos que passou meses encarcerado
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