O ministro Gilmar Mendes, em entrevista ao Roda Viva, ontem, atribuiu à operação Lava Jato o “germe do fascismo“, usando a cidade de Curitiba como referência à Vara Criminal de Justiça onde atuava Moro, e atribuindo à operação a eleição de Bolsonaro, representando o “fascismo“. A fala é ofensiva em várias frente. Ofende os curitibanos, os eleitores de Bolsonaro, que representam praticamente metade do país, pelo menos, e a própria Justiça, já que os criminosos pegos pela operação foram condenados em todas as instâncias, sendo descondenados apenas pelo Supremo. Neste caso, todas as instâncias da Justiça foram “germe do fascismo“? Também é curiosa, para dizer o mínimo, a crítica às “investigações atípicas, à sorrelfa“. Já pensou se o ex-juiz Moro tivesse aberto investigações de ofí
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