No gélido uivar do desespero, gritam as almas esquartejadas O sagrado será aqui derramado, com as lâminas afiadas, Rudemente cuspimos na suja pia baptismal Uma maldita latrina fria, para consumar o aborto do animal... A desumanidade apodrecida deste adorado verme Que devora o ferido coração que treme, Numa angústia que engole toda a esperança Para celebrar com ódio no cortejo desta matança... As lágrimas sanguinolentas que alimentam este abismo, No suicídio infernal deste portal do satanismo, Onde permanecem abertos os caixões para o purgatório, Badalam os sinos deste castigo mandatório... Devorando a carne sagrada onde as unhas cravaram, Cremando no fogo as vidas que sacrificaram, No fumo dos incensos que invocam a miséria deste festim, No profano enterro da paz que morreu, para parir O Fim! O FIM “A Profanação do 13 de Maio“ Cassette
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