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A histria da primeira Brasileira Miss Universo . Ieda Maria Vargas a Gacha que encantou o mundo.

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CLICK NO LINK ABAIXO E CONFIRA HISTÓRIAS DRAMÁTICAS Apresentador , Markone Miranda siga no instagran instagran Contatos para locução ,apresentação de eventos e publicidade faturandodicabrasil@ Um resgate à arte brasileira , educando assim nossos jovens. Adolescente que adorava jogar futebol com os três irmãos, Ieda conquistou seu primeiro título de beleza em 1962, aos 17 anos, como Rainha das Piscinas do Rio Grande do Sul.[1] Depois de se tornar Miss Porto Alegre e Miss Rio Grande do Sul, em 22 de junho de 1963 ela elegeu-se Miss Brasil, em concurso realizado no Maracanãzinho, na cidade do Rio de Janeiro, derrotando outras 24 candidatas, em cerimônia transmitida pela extinta TV Tupi para todo país, numa época em que os concursos de beleza tinham, para os brasileiros, tanta popularidade e importância quando o futebol e a Copa do Mundo[2] e o Miss Brasil era considerado o mais bem organizado e divulgado concurso nacional de beleza do mundo pela Miss Universe Inc., a então organizadora do Miss Universo.[3] Ieda chegou a ser madrinha das tropas gaúchas que embarcaram para a Faixa de Gaza, integrando o 13º Contingente do Batalhão Suez do exército brasileiro, poucos dias após sua coroação.[4] Miss Universo Menos de um mês depois, em 20 de julho, em Miami Beach, num evento assistido por milhões pela televisão em todo mundo e onde era considerada pela imprensa e analistas a favorita sul-americana à coroa, foi eleita Miss Universo derrotando 49 candidatas de outros países, depois de três segundos lugares do Brasil no concurso, na década anterior, com Martha Rocha, Terezinha Morango e Adalgisa Colombo. O ator britânico Peter Sellers, um dos jurados, foi um fator decisivo para a vitória, ao lhe dar as notas máximas em suas três apresentações na passarela sobre a outra favorita, dos jurados europeus e americanos, a Miss Dinamarca Aino Korva.[5] Depois do concurso, Sellers convidaria Ieda a fazer carreira no cinema e estrelar seu próximo filme, A Pantera Cor de Rosa, que ela recusou dizendo querer apenas voltar para Porto Alegre após seu mandato, casar e ter filhos.[6] Em seu retorno ao Brasil, logo após a conquista, ela foi recebida por milhões de pessoas ao longo das ruas por onde desfilou em Brasília – recebida pelo presidente João Goulart[8] – no Rio de Janeiro – pela Avenida Rio Branco, debaixo de chuva de papel picado – e em Porto Alegre, sua cidade natal. Meses depois, foi também recebida pelo general-presidente, Humberto Castello Branco. “Acho até que para os militares foi mais interessante ter uma miss do Brasil”, disse ela anos depois.[9] Seu início de mandato, porém, teve alguma atribulação, sendo necessário uma negociação entre seu pai e os organizadores para que ela pudesse permanecer durante um ano nos Estados Unidos. Seus pais tiveram permissão para morar na cidade com Ieda e sua mãe chegou a ser oficialmente sua dama de companhia em várias viagens pelo mundo.[2] Durante seu reinado, Ieda visitou 21 países e viajou mais de 400 mil quilômetros,[10] incluindo uma longa viagem à Austrália.[11] Em fevereiro de 1964, já há poucos meses do fim do mandato, passou alguns dias internada no Hospital Monte Sinai, em Nova York, acometida de bronquite. Nesta época, ela esteve envolvida numa das situações mais constrangedoras de sua vida, quando foi acusada de furto de cintos e calças numa loja de Miami, no valor de US$24 dólares, situação que a levou a ser detida, mas resultante de um mal entendido e de problemas pela barreira da língua, como depois ficou esclarecido, com as acusações sendo retiradas. O fato, desconhecido no Brasil, chegou a ser noticiado na imprensa norte-americana[12] Ana Maria Cumba, brasileira radicada nos EUA,[13] especialista em Miss Universo e uma das damas de companhia das vencedoras do concurso – e de Ieda – por vários anos, em seu livro “The World of Miss Universe“ lhe faz grandes elogios, considerando-a fácil de trato, profissional e carismática durante seu reinado. Sobre a despedida da brasileira após passar a coroa, Cumba descreve em seu livro: “No meio de nossas lágrimas de despedida, Ieda abriu sua bolsa e de lá retirou um pequeno presente num embrulho vermelho me dizendo que não o abrisse até chegar em casa. Quando eu o abri, havia uma pequena nota dentro:“Está é a sua medalha, você certamente merece uma. Obrigado pelo ano da sua vida que você passou comigo e dedicou a mim. Amor, Ieda“. Eu fiquei paralisada. Dentro da pequena caixa estava uma pequena medalha de ouro com a efígie da Miss Universo encravada e a data em que ela tinha sido coroada. Não preciso dizer que me senti como se fosse pegar o primeiro avião para ir atrás dela onde quer

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