Ana Primavesi criou o primeiro filme sobre a vida do solo na década de 1950. Recuperado recentemente, o longa metragem esmiúça a ação dos microrganismos e a importância da matéria orgânica para que haja fertilidade. Tudo depende do solo. O ar, a água, as plantas e os seres, numa teia interdependente “A natureza não muda. É sempre a mesma coisa”. É dessa forma que Ana Maria Primavesi justifica o sucesso de seus antigos estudos na agroecologia atual. Em 1963, quando trabalhava na Universidade de Santa Maria (RS), a engenheira agrônoma desenvolveu uma animação de 45 minutos chamada “A vida do solo” e, hoje, 46 anos depois, o filme foi restaurado, disponibilizado na internet e mostra o pioneirismo de Primavesi nos estudos sobre o solo. Como em todos os projetos de sua vida, o longa-metragem tem o objetivo de conscientizar as pessoas para o uso da agricultura orgânica, sem o uso de substâncias químicas. Nas cenas, os microrganismos, elementos químicos e matéria orgânica ganham vida, tornando-se personagens de uma história que tem o intuito de provar, de maneira didática, que o solo é vivo.
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