Não é de fora que a nave vem É de dentro do peito que a nave sai É de dentro da gente que a nau inaudita Habita, repousa, amor e hidrogênio Silêncio, saudade, soluço, selênio A nau permanece mesmo quando vai Secreta se curva, dá a gota, se agita Se eleva no ar, resplandece e cai A nave que é mãe / que é filho e é pai É tudo e é nada / o povo e ninguém Não é de fora que a nave vem É de dentro do peito que a nave sai Respirar, navegar é coisíssima igual O ar que ri é o fogo da nau No vale
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