Gisele Federicce entrevista a policial rodoviária federal Páris Borges Barbosa sobre o processo de bolsonarização da corporação. Alvo de perseguição por ser progressista e mulher trans, Páris foi tirada de seu posto na Academia da PRF, onde realizava pesquisas, para uma função de atendimento telefônico, onde sofre violência mental diária. Ela relata na entrevista como foi trabalhar no dia do segundo turno da eleição, quando a polícia tentou barrar a passagem de eleitores nas estradas, e da omissão para desmobilizar os bloqueios golpistas. “Houve uma ordem de cima para que não se fizesse nada”, declara. Para ela, a PRF é uma máquina que cresceu e virou muito poderosa. “Justamente por isso é muito perigoso estar nas mãos erradas”, acredita. “Mais importante do que trocar o diretor-geral no próximo governo, é criar mecanismos que impeçam coisas que aconteceram, como per
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