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“O professor é o coach do aluno.“ Assim o secretário da Educação do Estado de São Paulo, Renato Feder, definiu a função dos docentes em sala de aula durante uma live com educadores à qual CartaCapital teve acesso. O empresário do tamo da tecnologia, que cresceu e prosperou no Paraná, agora está empenhado em acelerar a digitalização da educação paulista – mas os caminhos escolhidos são um tanto questionáveis. Em 2024, anunciou o secretário, serão abolidos os livros físicos do material distribuído aos ensinos fundamental e médio. Nisso, a secretária tentou abrir mão de 120 milhões de reais, que o governo federal destina via Programa Nacional do Livro Didático, e gastar 211 milhões na aquisição de exemplares digitais próprios e sem licitação. A emenda é pior que o soneto: para contornar a dificuldade de acesso dos alunos pelo
