Seguindo a vida, Pelas calçadas. Marcando em cada passo A tristeza De quem vive esperando O dia de esquecer Os lamentos murmurados Pela noite. Como um Guardião Vagando nas sombras O tempo atrasa a hora De voltar Queria tanto segurar sua mão Abrir as asas e voar Para longe Homens doloridos, Buscam rostos conhecidos, Apagados nas lembranças Do passado. Uma estranha melodia Se canta nos bares A sereia convida Pra dançar Pela noite, barcos silentes, Navegam dentro da névoa, Na vastidão das trevas, Distantes Dizem as hostes celestiais Você está no lugar errado Volte depressa pra casa Meu amigo Não perca seu tempo Na rua da desolação Avisa o corvo Nunca mais Em cada canto, Deixo um canto em segredo, Sinto a vida caminhar Sem pressa De encontro aos meus medos Sem escrever um verso Antes que chegue. O esquecimento. A dama de preto Sussurra em meus ouvidos Doces palavras de amor ............... Sinceras Me envolve em um abraço Aperta meu coração
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