Abram alas meus tumbeiros Aos sete portais da Bahia É a arte negra que desfila Com seus encantos e magia Da sua terra, trouxeram a saudade A capoeira, o berimbau Os enfeites coloridos O pilão, colher de pau Iorubá, Bantos, Gegês No terreiro dançavam Samba e batuquegê Falavam a língua nagô Rezavam forte com fé Talhando arte deixaram Imagens do Candomblé Pro mau olhado, figa de guiné Ricas mucamas de branco Com flores num só canto Vão a igreja do Bonfim ofertar Água no pote ao Pai Oxalá Saravá, Atotô Obaluaiê Iemanjá, Ogum, Oxumarê
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