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Em 2001, o casal Cristina e Eduardo Emídio recebeu como herança uma fazenda degradada de 24 ha. Após 5 anos, considerando conceitos permaculturais e o conhecimento tradicional sobre as plantas locais, todos os seus lucros começaram a vir exclusivamente de sua fazenda. Eduardo, que foi o entrevistado, foi responsável pelo planejamento e execução do manejo da fazenda, incluindo a criação de animais em sistemas agroflorestais cobrindo cerca de 80% da fazenda e produzindo 250-300 L de leite por dia. Além disso, a fazenda investiu no cultivo de árvores frutíferas e produção de mel, o que aumentou a renda. Os lucros reportados foram de R$ por mês, sendo R$ associados aos animais. Eduardo disse que mal precisa comprar suplementação proteica, pois coleta e armazena o material de várias árvores forrageiras com alto teor de proteína; uma segunda estratégia considerada para evitar gastos é
