Definição do economista Samuel Pessoa sobre a reforma tributária explica apoio à votação à PEC. #reforma #reformatributaria #lula #camara #economia #imposto #consumo #camara #tributo #iva @planalto6614 @CamaradosDeputadosoficial @SenadoFederalBr @LulaOficial @MinisteriodaEconomia Foram três décadas de tentativas, mas a reforma tributária agora vai. E por que? Não é apenas pelas suas virtudes. A proposta de simplificação e unificação dos impostos já está na mesa há décadas. Já foi adotada em 174 países e chega com muito atraso ao Brasil A reforma agora vai porque a economia brasileira bateu no teto. E não vai para lugar algum sem destravar o sistema tributário Isso ficou claro nos manifestos de empresários, investidores e economistas que reuniram signatários tão distintos quando Armínio Fraga e Jorge Gerdau, Guido Mantega e Samuel Pessoa, Laura Carvalho e Marcos Mendes E aí ficou difícil para o Palácio dos Bandeirantes manter sua histórica oposição à reforma tributária. Uma oposição calcada no receio de perder receita, uma vez que a tributação sai de onde a produção é feita para onde é consumida Foi preciso que um governador carioca assumisse o Bandeirantes para baixar a guarda. Mas a origem de Tarcisio conta menos do que seu destino Todos os governadores paulistas dos últimos 30 anos não apenas resistiram à reforma como a imagem de um Estado de costas para o Brasil os ajudou a naufragar em suas tentativas de chegar à Presidência (Quércia, Serra e Alckmin) Também ficou complicado para Tarcisio, sobretudo, se aliar ao bolsonarismo que, depois de uma gestão tributária que isentou a gasolina de quem anda de carro mas congelou o salário mínimo de quem pega ônibus, resolveu fechar questão contra a reforma O ocaso do bolsonarismo acabou por selar a adesão de Tarcisio de Freitas à reforma. O governador de São Paulo precisa se viabilizar como uma alternativa ao PT a favor e não contra o sistema. Não pode deixar o ministro Fernando Haddad sozinho nesta raia Até parlamentares que votaram em Bolsonaro aderiram. Olha aqui o que falou Luiz Carlos Hauly, o decano da Câmara e relator de inúmeras matérias tributárias O governo cedeu emendas e cargos a rodo. E isso só choca quem esquece que a maior reforma tributária do país aconteceu durante ditadura. É difícil impor perdas sob a democracia. Quer dizer, é mais fácil quando quem tem que ceder é o cidadão. Por isso, em 30 anos, aprovaram-se tantas reformas da previdência e nenhuma tributária Se a resistência de empresários, governadores e prefeitos baixou é porque concluiu-se que, sem a reforma, afundarão todos. A tramitação apenas começou. Ao longo dela, se saberá onde estão as melhores bóias
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