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🔝 c. Dirigido com precisão e segurança por SÉRGIO AMON, o curta-metragem explora com dignidade a RELAÇÃO AFETIVA ENTRE DOIS HOMENS para fazer, ao mesmo tempo, uma incursão poética ao problema da SOLIDÃO, do vazio, a insatisfação, aliados à CARÊNCIA AFETIVA nas grandes cidades, sem deixar de DENUNCIAR A INTOLERÂNCIA HUMANA. Baseado em um conto homônimo de CAIO FERNANDO ABREU, (AQUELES DOIS) acompanha a sofrida trajetória de dois heterossexuais desiludidos - um com o casamento, o outro com um noivado ’encroado’ - que DECIDEM MORAR JUNTOS e tudo pode acontecer... A tempo: O fato de o filme ser uma produção gaúcha, de fora do eixo Rio São Paulo, só lhe confere ainda maior charme, um encanto especial no sotaque, no comportamento da província. ❗ SINOPSE: RAUL (Pedro Wayne) é extrovertido e brincalhão. Vem de um casamento frustrado (três anos e sem filhos) e passa o tempo ouvindo e tocando melancólicos boleros no pequeno apartamento onde mora. SAUL (Beto Ruas) é tímido, de espírito crítico e amargo. Vem de um noivado tão interminável que um dia terminou e, também, de uma recente TENTATIVA DE SUICÍDIO. RAUL e SAUL são duas pessoas simples, sensíveis, solitárias, e se conhecem no primeiro dia de trabalho em uma repartição pública. Apesar da diferenças, os dois acabam unidos pela solidão e iniciam uma intensa amizade. Os outros colegas de trabalho confundem a amizade com um romance e os dois viram alvo de discriminação. Confusos, nem eles mesmos sabem se estão de fato APAIXONADOS...
