O congolês Moïse Kabagambe, oh dolorosa ironia, veio para o Brasil para fugir da violência em sua terra natal. Acabou brutalmente assassinado a pauladas atrás de um quiosque, chamado, oh injusta ironia, “Tropicália“, na Barra da Tijuca. Eduardo Bueno passa aqui para te lembrar que o Brasil foi construído com o sangue e suor de dois milhões de escravizados congoleses trazidos acorrentados a bordo dos chamados “tumbeiros”. O Congo, esse país simultaneamente maravilhoso e terrível (tal qual o nosso), vive em guerras perpétuas incentivadas por mineradoras e países de “primeiro mundo“, que destruíram um outrora poderoso reino para roubar-lhe os diamantes, o ouro, a prata, o cobalto, bem como seus homens, mulheres e crianças, além de privá-lo da paz e da dignidade. O horror, o horror... Mergulhe no coração das trevas do assassinato de Moïse e perceba o quanto o Brasil tem a ver com isso. Ah, sim, e um domingo in
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